terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um prazo demasiado curto

Sem saber que filme escolher abri a página do CineCartaz. A imagem de um filme chamou-me a atenção. Era Restless. Li a sinopse e apesar de estranha achei a história interessante e arrisquei. Depois de tanto tempo sem ir ao cinema este foi um regresso inquieto. 
Escolher o que fazer quando se tem pouco tempo de vida,  agir no presente sabendo que em breve ele será passado... Ou então lidar com o passado quando é ele que assombra o presente. Simultaneamente sabe-se que os últimos dias são os melhores e mais importantes de uma vida. 
Não percebi ainda o que sinto em relação a esta história. Mas conseguimos compreender as personagens. Admiramos a coragem de Annabel. Percebemos o comportamento de Enoch. Sofremos com Elizabeth. É por isso que o filme nos toca tanto. Afinal de contas quantos de nós não estão inquietos?

4 comentários:

  1. Cara amiga,
    Tenho vivido a inquietude como se houvesse praticado um delito grave, enquanto isso, tudo são só silêncios.
    Seu blog como sempre impecável!
    Patricia

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  2. Olá, Patrícia
    Obrigada. Mesmo não sabendo de que inquietude se trata, temos que nos lembrar que os silêncios podem ser muito ricos.

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  3. Analima, obrigada pela visita ao meu singelo blogue. Vi sua entrada e fiquei feliz.
    Estou aprendendo a ficar em silêncio o que no Braisl significa "engolindo sapos", espero que você entenda essa frase.
    Ficar em silêncio equivale muitas vezes aqui no Brasil a engolir sapos.
    Seu blog como sempre impecável.
    Patrícia

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  4. A expressão aqui é exactamente essa, também... E nos tempos que correm também engolimos muitos. Faz lembrar a canção do vosso Chico...

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