O tempo passado nas afinações não foi, neste concerto, tempo perdido. A importância desse preliminar, prévio a qualquer tema tocado, só reforçou a importância das guitarras, verdadeiras protagonistas. Kaki King cantou uma única vez. Mas o seu poder está na forma como nos surpreendeu ao tirar da guitarra sons que não nos pareciam, à partida, possíveis. Pelo meio ainda conversou connosco sobre a sua vida e contou alguns episódios caricatos da sua experiência em Lisboa.
Antes houve Frankie Chavez. Modesto, na contenção com que lidou com o público, mas grande na forma como se concentrou na sua arte. Grandes canções e interpretações a condizer. Um grande músico.
Os dois tocaram juntos alguns temas. O amor que têm pelas suas guitarras parece ser comum e foi bonito vê-lo assim, partilhado. Ficámos nós a ganhar.
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