quarta-feira, 27 de março de 2013

Para sermos felizes é preciso sermos infelizes?

Foi esta a pergunta que me ficou na mente quando o filme acabou. Para as personagens principais, parece que só depois dos acontecimentos traumáticos vividos por ambos, embora em diferentes momentos no tempo, as suas vidas começaram a fazer sentido. Antes disso, cada um no seu registo, ela mais comedida, ele muito desafiador, viviam como se aguardassem ainda a sua vez. E essa vez chega, embora o sofrimento vivido deixe marcas demasiado profundas, que vão até ao osso.
Não é um filme que me tenha deixado rendida. Mas alguns momentos, alguns pequenos pormenores, são de grande beleza. Com soluções técnicas que actualmente tornam possível o que há alguns anos seria um quebra cabeças e uma banda sonora muito interessante é um filme que valerá a pena ver.

sexta-feira, 22 de março de 2013

They call me on and on...



Uma versão de que gosto, no dia em que faz 50 anos que os Beatles lançaram o seu primeiro álbum.

Geografias

M., depois de eu a mandar calar: ora, mas então isto é a Coreia do Norte, ou quê?

M., 12 anos

quinta-feira, 21 de março de 2013

De regresso com a poesia

A Carência

Eu não sei de pássaros,
não conheço a história do fogo
mas creio que a minha solidão deveria ter asas.

Tradução de Maria Sousa do poema de Alejandra Pizarnik de Las Aventuras Perdidas, 1958 in Golpe d'asa - Revista de Poesia 1, CLEPUL e GOLPE Edições, 2011, pág. 63